(7 LUGARES) A ID. BUZZ é CONSENSUAL, E QUEM NÃO A SENTE, NÃO é FILHO DE BOA GENTE. TEMOS DITO. AINDA POR CIMA, EXISTE EM TRÊS VERSóES DE POTÊNCIA (170, 286 E 340 CV), EM VARIANTES COM PROPULSÃO TRASEIRA OU INTEGRAL E AINDA COM APOSENTOS PARA CINCO, SEIS (2+2+2) OU SETE PASSAGEIROS. FOMOS DAR UMA VOLTA AO BILHAR GRANDE COM A VERSÃO PRO DE SETE LUGARES Mais um ano, e mais uma vez as finalistas mais bonitas, carismáticas e bem-sucedidas da Amadora têm direito a uma passeata num automóvel daqueles que todas adoram (muito). O “parque do Pinóquio” no Borel, como lhe chamam, e depois trampolins mais laser tag. Têm sorte! No meu tempo era ir jogar à bola dentro do perímetro do Regimento de Comandos e já era um luxo. Bem... aqui mesmo ao lado também havia algo que.. era o... Aquaparque do Restelo, mas... ainda bem que nenhum dos pais nos deixou ir. A ID. Buzz é uma carrinha que.. aliás, é “uma” ou é “um”? Sendo o “um” referente a furgão, ou mesmo monovolume. Para facilitar, digamos (nem que só hoje) “a”. A “carrinha de festa”. Aliás, depois de no início do Milénio se ter dado uma certa febre pelos monovolumes, não havendo marca que não os tivesse/quisesse, agora... tal fisionomia nada sexy parece uma ideia “do demo”, sendo que até a vw disse à Sharan “vade retro”. Até a mãe de todos os monovolumes disse ao Espace para ser transgender , sendo agora um SUV (e nem muito espaçoso). Mas tal desaparecimento geral é bom para que a ID. Buzz possa vingar. é que mais fica, perante o jargão: “Oh freguês e oh freguesa, dá para sete e mais espaço que aqui não hál” E logo nesse ponto, confere. é que os SUV têm todos muito estilo, mas o formato retilíneo dos monovolumes (mesmo que nada sedutor) era imbatível no aproveitamento do espaço a bordo. Mero exemplo, está a ver os grandejolas Kia EV9 ou então Volvo EX90? Pois bem, não só são (por dentro) mini automóveis a comparar aqui com a ID. Buzz, como até face à versatilidade de uma (muito saudosa) VW Sharan, são... inferiores. Sim, no espaço da segunda e terceira fila (!) e na capacidade da mala. Pelo que, num mundo “epidemicamente SUVado” como o nosso, de repente, esta ID. Buzz podia ser Dona e Senhora no nicho “famílias numerosas”. E ainda por cima, podem-lhe chamar “pão de forma”, ou mesmo “bota Botilde”, que nada lhe retira uma graça que torna este automóvel em algo de consensual. Muito consensual. Talvez como foi nos anos 60 a VW T2, a tal alcunhada de pão. E esta paixão em redor do desenho tão bem conseguido desta carrinha, é provado com uma “condição” que já aqui dissemos ver alguns carros sofrerem. “E que condição é essa?” é “Ronaldismo!”. Ou seja: por onde quer que passe, todos lhe sorriem e querem uma “selfiezita” com ela. Não é um contágio comum, e assim de repente, e de forma tão transversal, lembramo-nos apenas do Jeep Wrangler na mítica cor “amarelo-alimonado” ou O Abarth 500e, no mesmo tom. Já aqui o “shuttle privado” que as meninas tanto adoram, brilha seja qual for a cor. Neste “branco e verde” à la dobradinha dAlvalade, ou então num branco e amarelo, ou branco e azul. Fica sempre bem. Já se a escolha for a versão GTX (que também existe nesta definição mais longa e com lotação de “2+3+2") o “prateado mono com vermelho cereja”, como a protagonista da AD+80, de julho, arrebata. GIRA POR FORA, IMENSA POR DENTRO E se por fora, e ao vivo, é sempre “tudo aquilo já descrito”, é a bordo dos seus aposentos que se dúvidas da sedução existissem, deixam de haver. é que.. apesar de Portugal ser um país “apertadito" e de as suas cidades terem ruas estreitas e lugares de estacionamento pequenos, se for para ter uma habitabilidade destas... então... ninguém se vai opor a tal gigantismo exterior. O acesso, para qualquer um dos 7 lugares é muito cómodo e prático (mesmo para a terceira fila, aliás: vivam os furgões!!) e o espaço em todas as direções é “upa upa”. Ainda por cima, existem diversos espaços de arrumos, tomadas USB-C, saídas com arzinho fresco, tabuleiros e afins. O banco da segunda fila recolhe e desliza numa proporção de 2/3, tudo por ali foi bem pensado e... a vida corre bem. Bem, tudo menos uma coisa: as meninas cá de casa... queixaram-se muito dos vidros das portas deslizantes serem fixos, e não abrirem. Ainda por cima porque tinham gostado muito da micro janelita elétrica (tipo postigo) que a “versão curta” da ID. Buzz tinha trazido até cá a casa. ê que esta ID. Buzz para ter lotação de 7, é mais longa 25 centímetros do que as ID. Buzz que por aqui já conhecíamos. E além dos sete bancos, a grande vantagem é o espaço para bagagem, que passa de quase inexistente (com três filas, claro) para aproveitável e útil (306 litros). Já com a terceira fila rebatida, qualquer ID. Buzz possibilita levar tudo e mais alguma coisa de férias. “Mas, com praticamente cinco metros, não é algo... machimbombo?” Não! A ID. Buzz é, talvez, o melhor automóvel elétrico da vw, ou o mais saudável à nascença (a par da gama ID. 7) e não só tem “enorme leveza elétrica” como um reduzido diâmetro de viragem. Pode parecer que por aqui estamos apaixonados, mas “olhe que não, olhe que não”. Por exemplo, face ao “peso Diesel” de uma qualquer Sharan (mesmo que DSG, com 177 cv e do último ano de produção), a ID. Buzz é muito mais solícita a serpentear qualquer embaraço urbano. Sim, é grande por fora e não cabe nalguns lugares, mas... ninguém se irá queixar da sua condução. ê muito ágil e nem sequer vamos sentados à “camioneta”, sendo a postura ao volante boa. DINáMICA SUPIMPA! “Ok. E se da cidade passarmos para as curvas, não é assim coiso tipo camionete?” Bem, não é como a GTX alvo do nosso Grande Plano de julho, mas... mesmo assim surpreende. Não existem perdas de motricidade (ou pelo menos graves ou inesperadas) e não só a direção convence, dando alguma intuição, como a aderência dá-nos muito confiança e nem sequer os movimentos da carroçaria dizem “aguenta aí os cavalos”. Aliás, e como já por aqui descrito em junho: numa ocasião andámos em simultâneo com um daqueles SUV chineses com 500 e tal cavalos e de 3 segunditos aos 100, e com uma ID. Buzz idêntica a esta (longa e de 286 cv) .. e perante a potencial desportividade do SUV coupé (vá, era um Sealion 7, não é preciso esconder) a “gigantona” ID. Buzz dava-nos mais prazer de condução e capacidade de nos despacharmos, sem nos desmancharmos com o exagero de tanto bambolear, ou, então, sem nos assustarmos com a falta de potência de travagem, sendo justo dizer que: sim, tivessem todos os elétricos, de marcas recém-chegadas, o comportamento desta ID. Buzz e o mundo era um local bonito. A velocidade máxima está limitada a 160 km/h (0-100 em 7,9 segs.) e a bateria de 86 kWh úteis (91 brutos) dita uma alcance anunciado de 467 km, WLTP. Não conseguimos mais do que 350, mas... de qualquer forma, e apesar de ser uma “carruagem” tão apetecível para viagens, algo nos diz que o consumo em auto-estrada deverá ser demasiado alto para se poder achar que se “vai” sem andar a visitar OS PCR todos, das AE; a solução é a mesma que encontrámos para a GTX.. ir pela estrada e apreciar a paisagem... e as ultrapassagens. Já pela cidade conseguimos 19 kWh/100 km. Não é mau, tendo em conta tudo. “Então é tudo um mar de rosas?” Quase, mas... aqui fica o relato de um detalhe que requer atenção, é que...como só os dois vidros da frente abrem, mesmo que os dois desçam de forma solidária, dá-se toda uma reverberação estranha a bordo, vinda de trás. Como se fosse-mos de repente num verdadeiro furgão, daqueles sem recheio interior, só espaço de carga. Está a ver aquele som que nos entope os ouvidos quando em auto-estrada (ou na ponte) só abrimos um único vidro? Esta ID. Buzz têm-o em diversas ocasiões. “No melhor pano cai a nódoa?” Não! E até o preço (face aos tais SUV) dá que pensar, com esta versão de sete lugares a partir dos 49 639 EUR (com IVA), ainda que a unidade testada, visível nas fotos, trazia consigo largos milhares de extras. Exemplos: ser bicolor implica mais 2184EUR; os estofos brancos e verdes e volante branco 1024EUR; já se com ajuste elétrico, massagens, aquecimento e “paleta” de luzes ambiente à escolha o valor é de 2741EUR; por entre uma série de outros “packages” sempre a somar mais 2 ou 3 mil euros, conforme os desejos. Dito isto, num mundo de automóveis todos iguais a fingirem ser diferentes, esta reincarnação elétrica (e enorme) da mítica VW T2, aka “pão de forma”, “surfer van” ou afins, é marcante e merecedora de todo o sucesso. // COOL DRIVE VW ID.BUZZ PRO FACE a "BUZZ" DE 50U DE G-LUGAREs, ESTA VERSaO LONGA, E DE 7 LUGARES, TEM MAIS 25 CM (4962 MM DE COMPRIMENTO, FACE A 4712 MM). A BAGAGEIRA TAMBÉM L AMPLIADA ATÉ AOS 306 LITROS OU 1340 E 2469 LITROS, CONFORME COM UMA OU DUAS FILAS REBATIDAS 0 NOVO "CARRO PREFERIDO” DE TODAS AS CRIANGAS, TEM MUITO ESPAçO E ótimo ACESSO A TODOS OS LUGARES. APESAR DA FIRMEZA DA SUSPENSAO, QUE CARREGA QUASE 3 TONELADAS, GARANTE UM BOM CONFORTO! A BATERIA DESTA VERSAO ê DE S 91 KWH (86 KWH DE CAPACIDADE UTI) E PROMETE ATÉ 467 KM WLTP (COMB.) EM CORRENTE CONTÍNUA PERMITE 200 KW/, 0 QUE SIGNIFICA MENOS DE 30 MINUTOS DOS 10 AOS 80%. EM CA CUMPRE ]1 KW João Santos Matos