CARROS - SYMBIOZ, UM HÍBRIDO ESPECIAL
2025-08-06 21:06:30

Mais do que um Captur esticado e com bagageira maior, este modelo da Renault traz um bom compromisso entre versatilidade, conforto e comportamento dinâmico. A partir de EUR34.500. Por Markus Almeida OSYMBIOZ é um Renault especial. Foi lançado em 2024 para ocupar uma gama de SUV compacto posicionada entre o Captur, ligeiramente mais pequeno, e o Austral e o Arkana, maiores em todas as todas métricas: são mais compridos, largos e altos. O Symbioz existe apenas em versões micro-híbrida ou híbrida “autorrecarregável”, isto é, sem hipótese, ou necessidade, de ligar à tomada. Em termos técnicos, este modelo do fabricante francês utiliza a mesma plataforma do Renault Captur, sendo na bagageira maior que se reflete a diferença de comprimento. Ainda no campo das comparações, o Symbioz tem praticamente as mesmas medidas da geração anterior do Renault Scénic, que na sua mais recente iteração cresceul alguns centímetros e trocou os motores de combustão pela baterias e motores elétricos (agora chama-se Scénic E-Tech Electric). Serve este desvio para explicar que o Symbioz pode ser visto como o herdeiro do anterior Scénic, no sentido em que mantém motorizações a gasolina, ainda que com eletrificações híbridas, e se revela uma opção séria a considerar para quem procura um SUV compacto com mais espaço do que o habitual e rejeite, por enquanto, preocupar-se com autonomias elétricas. Note-se, porém, que, ao contrário do Scenic térmico anterior, o Symbioz não está disponível em versão sete lugares. ê um carro prático para o dia a dia, com muitos sítios de arrumação e generoso no espaço para as pernas dos passageiros atrás. Aliás, esse espaço é ajustável através de bancos deslizantes que recuam até 16 centímetros. Além de deslizarem, também reclinam até criarem uma superfície praticamente plana, o que facilita o transporte de cargas mais volumosas e retilíneas. Mais à frente, no tabliê, o Symbioz apresenta boa qualidade de construção, com materiais cuidados. Olhando para cima, a versão testada do Symbioz veio equipada com o teto panorâmico Solarbay, capaz de tornar o vidro mais ou menos opaco (ou totalmente transparente) com um toque de botão. O sistema de infoentretenimento é controlado por um ecrã tátil colocado na vertical ao centro do tabliê. Simples de utilizar, com menus que partilham a experiência de utilizador que encontramos nos smartphones Android, o siste-ma é bastante fluído e intuitivO. Traz de origem muitas aplicações que já usamos no nosso quotidiano, como o Google Maps, Waze ou Spotify, podendo tudo ser gerido com controlos de voz através do Google Assistant. Ainda assim, apesar de ter um cockpit extremamente digital, a Renault evitou criar um interior demasiado minimalista. Conseguiu-o, em parte, mantendo botões físicos para o ar condicionado e comandos de acesso rápido no volante uma manete de-dicada em exclusivo ao autorrádio não podia faltar, como já vem sendo tradição na marca francesa. Em condução normal, sem pressas, o motor híbrido revela suavidade , como mandam as regras , ora se fazendo notar, ora parecendo dar lugar ao motor elétrico. Já num registo de condução mais intenso ou agressivo, a transmissão, pela qual até então ainda não se tinha dado conta, começa a apresentar ligeiros atrasos e solavancos. Em termos de consumo, a média rondou os 6,5 1/100 km, num misto de condução urbana e em estrada. Entretanto, também já pode ser encomendado O Renault Symbioz híbrido com 160 cavalos em vez dos 145 da versão testada , a Esprit Alpine E-Tech full hybrid 145 cv e que manterá o mesmo compromisso entre conforto e comportamento dinâmico. A partir de EUR34.500. O O Symbioz, que pode ser visto como o herdeiro do anterior Renault Scénic, éum SUV compacto com mais espaço do que o habitual Esprit Alpine hybria versao topo d? gama Symbioz Em termos de consumo, a média, no nosso teste, rondou os 6,51/100 km e em condução normal, sem pressas, o motor h1brido revela suavidade 0 carro tem tem medidas semelhantes à geração anterior do Renault Scénic O interior é confortável e tecnológico, sem exageros Markus Almeida