MERCEDES-AMG GT XX - PROMETE-SE MAIS DE 1360 CV!
2025-07-30 21:06:27

Baseia-se na plataforma AMG.EA por isso apresentando a base dos futuros carros elétricos da Mercedes-AMG. e dispõe de três motores de fluxo axial que garantem, combinados, “mais de 1360 cv”! Este "concept” desvenda o essencial da segunda geração do GT 4 portas Coupé, desportivo com estreia comercial programada para 2026. A marca vendeu só nove unidades do SLS AMG Electric Drive com 751 CV exibido, originalmente, na edição de 2012 do salão de Paris... AMercedes-AMG iniciou a contagem decrescente para o arranque da produção da segunda geração do GT 4 portas Coupé apresentado, originalmente, em setembro de 2017. Fê-lo com este Concept AMG GT XX, estudo com 4 portas e 4 lugares que introduz, também, a arquitetura técnica (AMG.EA) de todos os futuros automóveis elétricos da divisão desportiva da marca alemã. Neste Concept AMG GT XX, três motores de fluxo axial, tecnologia que apresenta a densidade de potência, a eficiência e o peso reduzido como principais mais-valias (um no eixo dianteiro, dois no traseiro). Desenvolve-os e fabrica-os a YASA, divisão do consórcio de Estugarda, Alemanha, que tem quartel-general montado na região de Oxford, no Reino Unido, próximo das duas “bases” da escuderia de Fórmula 1 , Brackley (chassis) e Brixworth (unidades de potência). ? este sistema, promete-se, gera “mais de 1360 cv” e permite “mais de 360 km/h”! No sistema do AMG GT XX, o motor elétrico dianteiro intervém só quando é exigida pelo condutor mais capacidade de aceleração. Caso contrário, dispensando-o, há embraiagem que o desativa, ação que diminui as perdas de energia. A bateria é do tipo NCMA, variante da NMC (níquel, manganês e cobalto) que regista a adição de alumínio, fórmula que reduz a dependência dos óxidos de cobalto e contribui para a manutenção da estabilidade química. Menos cobalto garante, simultaneamente, menos recurso a elemento muito associado a problemas geopolíticos e, também, menos custos. Isto, no lado do ânodo. No do cátodo, a composição química conta com silício, o que aumenta a capacidade de armazenamento de iões de lítio. Acima de 400 km de autonomia em 5 minutos A bateria com mais de 3000 células cilíndricas refrigeradas por imersão, “fórmula” que o AMG GT XX partilha com a versão híbrida Plug-In do Mercedes-AMG GT (63 S ? Performance, 843 cv) apresenta den-sidade energética elevadíssima (300 Wh/ kg). A marca não anunciou a capacidade do acumulador, mas também informou que a tensão nominal de funcionamento do sistema de propulsão elétrico é de “mais de 800 v” ou que a potência de recarga com corrente contínua “supera os 850 kW”. E, assim, recuperam-se até 400 km de autonomia em 5 minutos. Atualmente, não há pontos com esta capacidade, mas a Mercedes encontra-se à procura de soluções com o apoio da Alpitronic, empresa que produz a geração nova de carregadores da lonity (HYC1000), de 600 kW. No “cockpit” do GT XX, painel de bordo com dois monitores de grandes dimensões (10,25” para a instrumentação e 14” para o equipamento multimédia). O volante é muito semelhante ao do hiperdesportivo ONE, com formas (quase) retangulares, e os bancos são fabricados em fibra de carbono, material que contribui muito para a redução do peso. Nas rodas, jantes de 21” ativas (dispõem de cinco peças móveis que mudam de posição, de dentro para fora ou de fora para dentro, em função das necessidades de mais refrigeração dos travões ou mais eficiência aerodinâmica). A Mercedes-AMG, na conceção do GT xx, máquina com 5,240 m de comprimento e Cx de 0,198, inspirou-se muito nos desenhos dos protótipos c111 da década de 1970 e no Vision One-Eleven apresentado em 2023. O automóvel de produção em série prometido para 2026 aproximar-se-á muito da imagem deste estudo, garante a marca alemã. O “fracasso” SLS AMG Electric Drive O GT 4 Portas Coupé encontra-se na gama da AMG desde 2018. O modelo ori-ginal assentava na plataforma MRA, arquitetura que o diferenciava do GT (Coupé) ou do GT C (Cabrio), carros apresentados em 2014 e 2017, respetivamente. O desportivo fabricado sobre a mesma base do Classe E tem motorizações de 367 cv a 843 CV = a mais potente (63 S E-Performance) conta com tecnologia híbrida Plug-In, com v8 4.0 biturbo (639 CV, 900 Nm) apoiado por motor elétrico. O rendimento combinado do sistema é de 843 cv e 1400 Nm. A versão de topo do GT 4 Portas Coupé percorre até 12 km de forma 100% elétrica, à velocidade máxima de 130 km/h , permite-o bateria de iões de lítio com 6,1 kWh de capacidade ,, cumpre o 0-100 km/h em menos de 3 se é capaz de 316 km/h! A AMG não anunciou a composição da gama da segunda geração, mas confirma-se a produção de versão elétrica, mesmo (re)conhecendo-se que a procura de carros com estas características é reduzida e a primeira experiência fracassou, talvez por precocidade. Recordamos esta história: em 2012, no salão de Paris, a marca alemã brindou-nos com superdesportivo elétrico, o SLS AMG Electric Drive, mas venderam-se apenas unidades do modelo com quatro motores e 751 cv capaz de 0-100 km/h em menos de 4 S (anunciava-se 3,91...) e que percorria apenas 250 km entre recargas. JOSÉ CAETANO