Num mercado em plena transformação, a mobilidade elétrica em Portugal atrai cada vez mais marcas internacionais e regista crescimentos sólidos. O investimento contínuo da Iberdrola | bp pulse em carregamento ultrarrápido mostra que o futuro da mobilidade já se move a energia elétrica, e a uma velocidade cada vez mais elevada. Atualmente com mais de 200 pontos de carregamento ultrarrápido em funcionamento, pretende atingir os 600 pontos até ao final do ano. Nos últimos anos, a mobilidade elétrica em Portugal tem registado um crescimento assinalável, tanto no número de veículos como na utilização da infraestrutura de carregamento. Segundo dados do Observatório de Mobilidade Elétrica da UVE, baseados em dados da ACAP, em 2024 foram vendidos 60.739 veículos 100 % elétricos, mais que duplicando as vendas verificadas em 2022. Esta evolução é acompanhada por um aumento significativo na utilização da rede pública de carregamento, que segundo a Mobi.E passou de cerca de 6.000 sessões diárias para quase 16.000 por dia no mesmo período. "Um exemplo revelador desta tendência é o desempenho recentemente registado em maio de 2025, com a rede pública a fornecer pela primeira vez 15 GWh de energia num único mês, triplicando os fornecimentos registado no mesmo mês de 2023, e confirmando o dinamismo e a consolidação do setor", revela o Country Manager da Iberdrola | bp pulse em Portugal, Ricardo Pacheco. Estes números demonstram que a mobilidade elétrica tem vindo a evoluir de forma consistente e transversal, com destaque para o esforço de reforço da infraestrutura de carregamento que se tem revelado essencial para acompanhar o crescimento da frota elétrica. "A Iberdrola | bp pulse tem desempenhado um papel central nesta evolução, assumindo-se como um dos maiores investidores na mobilidade elétrica em Portugal e consolidando a sua posição como o maior operador ibérico em carregamento DC ultrarrápido (?100 kW)", sublinha o porta-voz. Atendendo a estes fatores, as perspetivas para o setor até ao final de 2025 mantêm-se positivas, com a rede pública de carregamento a continuar a crescer, sobretudo impulsionada pelo aumento da procura no segmento de carregamentos rápidos e ultrarrápidos. "Atualmente com mais de 200 pontos de carregamento ultrarrápido em funcionamento, pretendemos atingir os 600 pontos até ao final do ano. A médio prazo, o objetivo passa por operar cerca de 1.500 pontos de carregamento ultrarrápido, o que representa uma aposta clara na construção da infraestrutura nacional mais robusta, acessível e capaz de responder às exigências do futuro da mobilidade elétrica." Apesar do crescimento e do investimento, o setor da mobilidade elétrica enfrenta desafios estruturais que, segundo Ricardo Pacheco, importa ultrapassar para garantir uma transição energética eficaz, justa e sustentável. "Um dos principais obstáculos reside no desfasamento entre o ritmo de crescimento da frota elétrica e a velocidade de desenvolvimento da infraestrutura de carregamento ultrarrápido. O número crescente de pedidos de licenciamento e ligação à rede não tem tido resposta atempada, levando a atrasos prolongados que dificultam a concretização dos projetos e comprometem a eficácia da rede", aponta, considerando que o problema é agravado pela constante evolução tecnológica dos veículos elétricos, que obriga a um acompanhamento ágil por parte da infraestrutura para evitar a sua obsolescência precoce. "A estes fatores junta-se a necessidade urgente de atualizar o quadro legal e regulamentar, cuja última revisão ocorreu há mais de uma década. A legislação atual encontra-se desadequada à realidade do setor e continua a apresentar falhas estruturais, nomeadamente a falta de transparência na definição dos preços, o que dificulta a compreensão dos custos por parte dos utilizadores e prejudica a confiança dos consumidores", afirma. Iberdrola | bp foca na experiência "Do lado dos utilizadores, destaca-se uma preferência crescente por veículos com maior autonomia, preparados para potências de carregamento mais elevadas e com maior banda de carregamento a potências de pico", ressalva o Country Manager da Iberdrola | bp pulse em Portugal, Ricardo Pacheco, adiantando que tem vindo a apostar em três grandes frentes de inovação para acompanhar esta evolução. "Em primeiro lugar, a expansão da rede está a privilegiar a instalação de hubs de carregamento em localizações estratégicas, equipados com a mais recente tecnologia do mercado, com potências que podem atingir os 400 kW, e permitindo o carregamento simultâneo de vários veículos de forma rápida e eficiente. Em segundo lugar, está a ganhar força a integração de energias renováveis e sistemas de armazenamento local nos pontos de carregamento, o que permite uma utilização mais eficiente dos recursos, alivia a pressão sobre a rede elétrica nacional e contribui para uma operação mais sustentável e autónoma. E finalmente, há um foco claro na melhoria da experiência do utilizador, através do desenvolvimento de soluções digitais mais intuitivas, da interoperabilidade entre operadores, da uniformização dos tarifários e da criação de espaços de carregamento com serviços adicionais", detalha. Estes pontos de carregamento, de acordo com Ricardo Pacheco, estão a ser pensados para oferecer comodidade e conveniência, incluindo serviços como lojas de conveniência, restauração, instalações sanitárias, lavagem automóvel, acesso a ar e água, zonas de descanso e ligação Wi-Fi gratuita. Além disso, é possível pagar em todos os carregadores ultrarrápidos com um cartão bancário, através do Terminal de Pagamento Automático (TPA). "Tudo isto contribui para uma mobilidade mais moderna, eficiente e integrada nas rotinas diárias dos condutores", nota. Sofia Ramos Silva [Additional Text]: Iberdrola | bp pulse quer triplicar pontos de carregamento ultrarrápido Carolina Neves