A Fórmula E anunciou um acordo que poderá estender a exclusividade do campeonato totalmente elétrico da FIA até, potencialmente, O organizador do Campeonato do Mundo FIA de Fórmula E anunciou um acordo que poderá estender a exclusividade do campeonato totalmente elétrico da FIA até, potencialmente, ao final de 2053. Antes da final da temporada 2024-25, que terá lugar este fim de semana em Londres, a FIA e o acionista maioritário do campeonato, a Liberty Global, chegaram a acordo para manter a Fórmula E como o único campeonato totalmente elétrico no seu portefólio - impedindo, por exemplo, a Fórmula 1 de fazer a transição para esta tecnologia. A extensão de 15 anos soma-se ao acordo já existente, que garantia a exclusividade elétrica da Fórmula E até 2038. Entende-se que este novo contrato terá a duração de mais 10 anos, com a opção de prolongar por mais cinco anos adicionais caso sejam cumpridos determinados termos. É uma boa notícia para o campeonato, que terá uma nova geração de monolugares prevista para a temporada 2026-27, com tração integral permanente e uma potência de 600 kW. Vários construtores já confirmaram o seu compromisso com o futuro da competição, incluindo Nissan, Jaguar e Porsche; no entanto, este fim de semana marca as últimas corridas da McLaren, que anunciou a sua saída no início do ano por não ter conseguido encontrar outro comprador. "A extensão do acordo que rege o campeonato do mundo FIA de Fórmula E é um resultado fantástico para o desporto e um reflexo claro da nossa estratégia contínua na FIA para promover estabilidade, inovação e crescimento a longo prazo em todas as áreas do desporto motorizado", afirmou Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA, sobre o acordo. "Este marco reafirma o nosso compromisso com a inovação, a sustentabilidade e o progresso tecnológico, que estão no centro da identidade e propósito únicos do campeonato. Alinha-se também com o nosso objetivo mais amplo de aumentar a participação global e tornar o desporto motorizado mais acessível para todos. Estamos muito satisfeitos por continuar esta jornada com a Fórmula E e espero vê-la crescer ainda mais, dentro e fora da pista, nos próximos anos", concluiu o ex-piloto árabe de ralis. Os planos para o futuro da Fórmula E incluem o aumento das velocidades dos carros para rivalizar com os dos monolugares de topo e uma progressão natural para circuitos permanentes, à medida que o campeonato ultrapassa o formato exclusivo em centros urbanos. De acordo com as primeiras simulações da próxima geração de carros, as velocidades poderão superar as da Fórmula 2, tornando-se um marco importante para o campeonato elétrico. "Acreditámos na Fórmula E desde o primeiro dia, e esta extensão reafirma a nossa confiança no caminho que está a seguir. Este é o desporto motorizado do futuro - um campeonato que combina a mais recente tecnologia, corridas corpo a corpo e uma missão que realmente importa", acrescentou Mike Fries, CEO da Liberty Global. "Com o apoio contínuo da FIA, podemos agora dar os próximos grandes passos - escalar o desporto, aumentar a sua base global de fãs e continuar a ultrapassar os limites do que as corridas elétricas podem alcançar. Com este novo acordo em vigor, a Fórmula E está agora melhor posicionada do que nunca para definir o futuro do desporto motorizado - mais inovador, mais inclusivo, mais sustentável - e para inspirar a próxima geração de fãs, pilotos e parceiros em todo o mundo", referiu ainda o americano. A temporada 2024-25 chega ao fim este fim de semana e Oliver Rowland, da Nissan, já se sagrou campeão do mundo após uma forte primeira metade da temporada. Garantiu o título a duas corridas do fim e tornou-se o 10.º campeão diferente nas 11 temporadas da história da Fórmula E até ao momento. Cpidt