ECONOMIA A plataforma dos Bairros Comerciais Digitais de Castelo Branco tem já mais de 80 lojas inscritas. Isso mesmo foi divulgado em sessão com empresários albicastrenses. Reconquista reconquista@reconquista.pt O projeto Bairros Comerciais Digitais de Castelo Branco já tem inscritos 80 comerciantes e empresários de diferentes áreas de negócio, como ourivesarias, vestuário, restauração, cabeleireiros, livraria, editores, turismo ou lazer. Os números foram apresentados na passada segunda feira, no salão nobre da autarquia, numa reunião com empresários e a comunicação social, onde marcaram presença os presidentes da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, e da Associação Comercial e Empresarial da Beira Baixa (ACICB), Pedro Crisóstomo, e a responsável pela empresa que está a produzir a plataforma, Rita Encarnação. Este novo espaço virtual permite a venda de produtos e serviços, para além da sua divulgação em catálogo. O investimento é suportado pela autarquia albicastrense e o projeto é concretizado em parceria com a ACICB. Os empresários e comerciantes que aderirem não têm qualquer custo de adesão, nem de funcionamento. Leopoldo Rodrigues, presidente da autarquia, reforça a ideia de que esta aposta “visa a valorização do nosso tecido económico. O objetivo do nosso investimento traduz-se no compromisso de disponibilizar a plataforma gratuitamente e dar apoio na fase inicial em termos de formação”. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas online na página da ACICB (www.acicb.pt) ou no portal da autarquia (www.cm-castelobranco.pt). “Com esta plataforma queremos privilegiar o comércio local, dando condições para ir além do território, pois atualmente as oportunidades são globais. Esta é uma montra para as empresas mostrarem e divulgarem os seus produtos, despertando o interesse nos consumidores e a possibilidade de fazer negócio com transação comercial”, acrescenta. Na reunião de segunda-feira já foi possível ver algumas das lojas e produtos. “Quantos mais produtos e lojas estiverem nesta plataforma melhor funcionará este mercado digital. Um mercado que permitirá também a elaboração de cabazes entre as várias lojas existentes na plataforma”, explicou Rita Encarnação, responsável pela empresa. Para quem já tem loja virtual, este poderá ser mais um instrumento para que os clientes cheguem até aos comerciantes. Para Leopoldo Rodrigues, é “muito importante que o comércio de proximidade tenha outras ferramentas para colocar os seus produtos no mercado e, dessa forma, gerar mais negócio e mais riqueza”. A plataforma tem uma caráter evolutivo e cada empresário/comerciante/ serviço aderente terá o seu próprio espaço. Quantos mais aderirem, mais dinâmica e mais clientes terá. Pedro Crisóstomo revela que o Bairro Comercial “tem uma ambição muito clara: colocar o comércio local no centro da economia digital, dando-lhe as ferramentas para crescer, comunicar melhor e conquistar novos mercados - locais, regionais, nacionais e até internacionais”. Aquele responsável acrescenta que esta é, acima de tudo, “uma oportunidade, é uma aposta na valorização do nosso tecido económico”. Salienta ainda o facto de esta ser “uma plataforma digital, 100 por cento gra-tuita para as empresas e comerciantes, que pretende reunir num só espaço online, todo o nosso tecido comercial. No fundo é um verdadeiro bairro digital, feito pelos empresários e para os nossos empresários. Só que neste Bairro Comercial, não há muros, não limites, não há fronteiras. Rita Encarnação lembrou que a plataforma valoriza três zonas-chave: mercado municipal, ruas comerciais tradicionais e avenidas centrais. Para além disso, diz, oferece aos comerciantes uma loja virtual personalizada, apoio técnico e formação gratuitos, divulgação e campanhas conjuntas e participação em eventos de dinamização local.