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FÉLIX DA COSTA E A FINAL DA FÓRMULA E EM LONDRES: "FOCADO NA CONQUISTA DOS TÍTULOS DE CONSTRUTORES E EQUIPAS"

AutoSport Online

2025-07-24 21:06:54

É o ponto final na Época 11 do Campeonato do Mundo de Fórmula E, com dois ePrix no ExCel de Londres, Inglaterra, circuito semi coberto com 2,077 km e 20 curvas que tem, ainda, a particularidade de combinar asfalto e cimento, que podem apresentar-se molhados e secos, respetivamente, dependendo dos humores das condições climatéricas na capital britânica. Por decidir, nas rondas 15 e 16 de temporada, os vencedores entre os construtores e as equipas, com a Porsche do português António Félix da Costa e a Nissan do campeão Oliver Rowland na luta pelos dois títulos. Antonio Felix da Costa Photo by Joe Portlock/LAT Images) Félix da Costa, que deve estar a caminho da Jaguar, após três anos na Porsche, oportunidade de ouro para despedida bem-sucedida, com a conquista de dois títulos, ambos coletivos, uma vez que os alemães comandam entre as equipas, com mais 23 pontos do que a Nissan, e também são primeiros na classificação dos construtores, neste caso com mais 7 pontos do que rival japonesa. Nos dois cenários, máximo de 94 pontos para somar em Londres. E, assim, matematicamente, DS Penske e a campeã em título Jaguar também podem sonhar coma primeira posição (têm, respetivamente, menos 60 e 64 pontos do que a comandante da tabela), mas apenas a Jaguar, está, ainda, na luta pelo segundo (menos 66). Também no campeonato de pilotos, português com ambições a terminar no pódio, o que conseguiu apenas na Época 6 (2019/20), que venceu, em 11 temporadas no campeonato de monolugares elétricos. António é quarto, com menos 9 pontos do que Taylor Barnard, da McLaren, e 22 do que Pascal Wehrlein, o companheiro na Porsche. O segundo, campeão em 2023/24, perdeu o título para Rowland no penúltimo fim de semana do Mundial, em Berlim, Alemanha. O alemão tem menos 59 pontos do que o britânico e Londres, neste caso, vale só um máximo de 58 (combinando-se duas vitórias com duas "poles" e duas voltas mais rápidas). Português ambiciona pódio no campeonato "É quase uma tradição terminarmos a temporada em Londres. Neste circuito, encontramos sempre uma atmosfera especial e sinto-me motivado por ainda poder lutar por objetivos, nomeadamente pelos dois títulos coletivos. Estamos focados em conquistá-los. O nosso monolugar adapta-se bem a esta pista e, também por isso, acreditamos que podemos conseguir bons resultados e, assim, sermos bem-sucedidos e cumprirmos a missão", antecipa Félix da Costa, que ainda aguarda decisão da Porsche sobre o futuro - pode acionar a opção que "obriga" o português a permanecer mais uma temporada na equipa, facto pouco provável, não por falta de qualidades ou resultados de António (esta época, contabiliza quatro pódios), mas devido à má relação que mantém com Wehrlein. O incidente que protagonizaram no treino livre na véspera do ePrix de Berlim (o alemão empurrou o português contra o muro), seguramente, não beneficiou em nada o ambiente interno. Patrocinado pela Marvel Studios, empresa propriedade da Walt Dysney que está a promover a estreia de filme nas salas de cinema ("Quarteto Fantático: Primeiros Passos), o ePrix de Londres realiza-se pela sétima vez em 11 temporadas de Fórmula E. Pelo quinto ano consecutivo, a competição realiza-se no centro de congressos e exposições ExCel, com programa que inclui duas corridas durante o fim de semana, uma no sábado (37 voltas a partir das 17h05, após qualificação às 12h20), outra no domingo (34 voltas, nos mesmos horários). Na primeira, paragem obrigatória nas boxes para recarregamento de 30 s das baterias dos monolugares, (o Pit Boost, recorda-se, foi introduzido esta temporada) - os 600 kW de potência permitem ganhar 3,85 kWh de energia e a operação pode cumprir-se apenas quando o nível de armazenamento de carga os 40% e os 60% da capacidade máximo, facto que adiciona elemento tático importante à ação. José Caetano