OPEL GRANDLAND HÍBRIDO E ELÉCTRICO
2025-07-20 21:05:24

ENGENHEIRO MECàNICO A crescente preocupação com a qualidade do ar nas cidades europeias tem levado à implementação de medidas restritivas à circulação de veículos mais poluentes. Recentemente, tem sido notícia a proibição de entrada de automóveis a gasolina matriculados entre 2001 e 2005, e diesel com matrícula entre 2006 e 2015, em zonas de Baixas Emissões (ZBE) em algumas cidades espanholas. Esta realidade, embora destaque o país vizinho, reflete uma tendência europeia, onde as ZBEs são cada vez mais comuns. Paralelamente, as alterações climáticas são uma preocupação global, com o programa europeu de observação da Terra, Copernicus, a reportar ondas de calor excepcionais. O ano de 2025, por exemplo, registou o mês de Junho com as temperaturas mais altas da história. Neste contexto, a transição para veículos menos poluentes torna-se cada vez mais premente. TUDO MENOS DIESEL! Em linha com esta tendência de redução de emissões, o novo Opel Grandland surge no mercado com uma gama totalmente eletrificada, oferecendo aos consumidores três opções: Elétrico, Híbrido Plug-in e Híbrido. Todas as versões incorporam tecnologia elétrica, visando minimizar a pegada ambiental. A nova geração do Grandland apresenta-se também com dimensões significativamente maiores que a precedente, conferindo-lhe uma volumetria mais imponente. O HIBRIDO A Iversão híbrida testada, um "mild-hybrid", utiliza uma solução já conhecida do grupo Stellantis. Equipada com um motor a gasolina de três cilindros e 1.200 cc, desenvolve 136 cv, acoplado a uma caixa de seis velocidades de dupla embraiagem. Este conjunto é complementado por um pequeno motor elétrico de 21 cv, alimentado por uma bateria compacta. A expectativa era grande para ver de que modo, um motor de três cilindros e de pequena cilindrada se desenvincilhava com o peso de um carro grande. Para isso fez-se uma subida à amontanha, a 1.400 m de altitude. Os percursos, tanto de subida, como de descida, foram feitos com a caixa de velocidades em modo manual para maior controlo. A subir, nas curvas fechadas, é aconselhável acelerar antes dos respectivos finais de modo a dar ocasião a que o turbo encha, para haver binário suficiente à saída das curvas. Na descida, é aconselhável, também, manter a caixa de velocidades em modo manual de modo a poderimpor o maior freio motor possível, e, consequentemente, a menor solicitação dos travões. Acaba por ser um conjunto equilibrado, mas nitidamente mais adequado a orografias menos agressivas. O ELeCTRICO Por outro lado, o Grandland elétrico, comos seus 213 cv de potência, não se posiciona como um desportivo, mas sim como um "estradista" Dispõe de três modos de condução , Eco, Normal e Sport , e as patilhas no volante permitem selecionar entre três níveis de regeneração de energia. O modelo testado incluía um excelente teto panorâmico em vidro com abertura, uma opção que acrescenta um conforto e luminosidade notáveis ao habitáculo. CONSUMOS Os consumos médios foram de 9,3 U100 km de gasolina para o híbrido e de 21,2 kWh/100 km para o eléctrico. Independentemente seja do que for, preço, gastos com manutenção e consumo, a minha preferência vai para o eléctrico, mais homogéneo e mais agradável de conduzir em qualquer circunstância. Agradecimento: Auto Crescente Fotos: do autor DUARTE DE FARIA SOUSA