Alegadamente, a equipa terá agora de se autofinanciar - quer através de pilotos pagantes, quer por via de apoios e patrocínios De acordo com fontes no paddock, há uma grande agitação interna no império da Iron Lynx, cuja estrutura continua envolta em algum mistério. Os dois acionistas maioritários, Deborah Mayer e Claudio Schiavone, terão cortado o financiamento da equipa do Campeonato do Mundo FIA de Endurance (WEC) após a prova de São Paulo. Esta informação, já publicada na revista alemã Motorsport Aktuell, indica que a formação que utiliza os Mercedes-AMG GT3 vê-se agora, de forma repentina, obrigada a implementar medidas de contenção de custos, depois de anos a operar com orçamentos generosos. Alegadamente, a equipa terá agora de se autofinanciar - quer através de pilotos pagantes, quer por via de patrocínios - o que não é fácil de concretizar na competitiva classe LMGT3, onde os orçamentos ultrapassam os 4 milhões de euros por carro, por temporada. A Iron Lynx terá já vendido vários dos seus carros de corrida e a sua hospitality para convidados usada no WEC. Corre o rumor, já há algum tempo, de que a Iron Lynx terá investido, sem o retorno esperado, na sua aventura pela IndyCar Series, em parceria com a Prema Motorsport, o que levou a este aperto financeiro. Esta reestruturação na Iron Lynx levanta de imediato preocupações quanto ao futuro do popular projeto da equipa feminina, Iron Dames. Michelle Gatting, Rahel Frey e Célia Martin estão a competir esta temporada com o apoio dos proprietários da Iron Lynx, ao volante de um Porsche 911 GT3 R preparado pela Manthey Racing. Como não houve qualquer comentário oficial por parte da Iron Lynx, e talvez por isso, a especulação alastra-se pelos bastidores do WEC, com muitos a temer que o projeto Iron Dames possa também ser afetado pelos cortes orçamentais. A Iron Lynx Motorsport Lab é propriedade da DC Racing Solutions Ltd., uma holding suíça sediada em Zug, que foi fundada em 2017, por um grupo de entusiastas do automobilismo: Deborah Mayer (presidente), Claudio Schiavoni e o ex-piloto e chefe de equipa Andrea Piccini, com apoio de Sergio Pianezzola. Cpidt