A Época 11 da Fórmula E ainda não acabou, mas prepara-se já a 12. E existe piloto português nas "bocas do mundo". António Félix da Costa, há três temporadas com a Porsche, está (muito) bem posicionado para suceder a Nick Cassidy na Jaguar. O neozelandês tem acordo com equipa da Stellantis (DS ou Maserati). A história!... O treino livre 1 para ePrix de Berlim, Alemanha, programa que inclui as rondas 13 e 14 do Mundial de Fórmula E), a primeira hoje, a segunda amanhã, ambas às 15h05 de Portugal Continental e após as sessões de qualificação, António Félix da Costa e Pascal Wehrlein, respetivamente, terceiro e segundo no campeonato de pilotos, foram protagonistas de incidente bastante bizarro, com o alemão, o campeão em título, a "empurrar" o 99X Electric do português contra o muro do circuito no antigo aeroporto da capital alemã (Tempelhof), comportamento penalizada com a perda de três lugares na grelha de partida para a corrida desta tarde. E esta a história tem mais para contar do que parece... E-AUTO e AUTOSPORT sabem que os pilotos da Porsche mantêm "zanga" desde o início da temporada. Florian Modlinger, o diretor da equipa, considerou a incidente "inaceitável" e exigiu correção nos comportamentos, disciplina e profissionalismo tanto a António como o Pascal... Esta tarde, após qualificação realizada à chuva, o que impediu a organização da fase de duelos e permitiu somente a realização dos dois grupos, Félix da Costa sexto na grelha de partida e Wehrelin nono. No Mundial, o alemão tem mais cinco pontos do que o português (103 "contra" 98) e ambos apresentam desvantagens significativas para o britânico Oliver Rowland, da Nissan, que já conta com 172 e até pode sagrar-se campeão em Berlim, em vez de apenas em Londres, nas duas rondas finais do campeonato, marcadas para os dias 26 e 27, beneficiando de combinação positiva de resultados. A situação interna piorou com a decisão da Porsche de selecionar Pascal Werhlein para a equipa que esteve, em junho, nas 24 Horas de Le Mans. Comparando com o português, que até tem vitória na corrida francesa, na categoria LMP2, e competiu no Circuito de la Sarthe com um 963 da Jota Sport em 2023, o piloto alemão é bem menos experiente. Este facto aumentou a insatisfação de Félix da Costa, que está determinado a sair da equipa no fim da temporada, a terceira consecutiva com os alemães, mas continua com o futuro dependente de Modlinger & Cia., que podem ativar a opção de prolongamento do contrato por uma época. E, deixando a Porsche, como ambiciona, António, sabem E-AUTO e AUTOPSPORT, tem o futuro quase decidido. O piloto português manter-se-á na Fórmula E, muito provavelmente com a Jaguar, por ser candidato mais bem posicionado à sucessão do neozelandês Nick Cassidy, que já tem acordo com equipa da Stellantis (DS ou Maserati). O negócio também abre a porta ao regresso de Félix da Costa, a tempo inteiro, à categoria de topo (Hypercar) do Mundial de Resistência (WEC), algo que os alemães não permitiram, por quererem pilotos concentrados no campeonato de monolugares elétricos. Até ao final do mês, espera-o Félix da Costa, de acordo com todas as informações de que dispomos, tudo decidido! José Caetano