AR CONDICIONADO MAIS CARO? PROCURA AUMENTA 57% (MESMO COM IVA MAIS ALTO)
2025-07-11 14:43:04

"A entrada em vigor da nova taxa de IVA de 23% em equipamentos energéticos - que substituiu a taxa reduzida de 6% - provocou uma corrida por ares condicionados na última semana de junho", salienta o KuantoKusta. "A conjugação entre a carga fiscal mais elevada e o aumento da procura numa altura crítica do verão, com vagas de calor muito intenso, deverá continuar a pressionar os preços. Além disso, muitos consumidores anteciparam as suas compras, o que poderá ter implicações nas vendas nas próximas semanas", acrescenta a diretora de marketing do KuantoKusta, Liliana Azevedo “A entrada em vigor da nova taxa de IVA de 23% em equipamentos energéticos - que substituiu a taxa reduzida de 6% - provocou uma corrida por ares condicionados na última semana de junho”, salienta o KuantoKusta. “A conjugação entre a carga fiscal mais elevada e o aumento da procura numa altura crítica do verão, com vagas de calor muito intenso, deverá continuar a pressionar os preços. Além disso, muitos consumidores anteciparam as suas compras, o que poderá ter implicações nas vendas nas próximas semanas”, acrescenta a diretora de marketing do KuantoKusta, Liliana Azevedo. Mesmo com uma taxa de IVA mais alta a procura por equipamentos com ar condicionado não arrefeceu. Esta subiu 57%, nos produtos de climatização, de acordo com os dados do portal KuantoKusta. Isto depois de na semana anterior se ter registado um aumento superior a 200%, quando comparado com a semana anterior. O crescimento da procura por este tipo de equipamentos já se começou a sentir antes da entrada em vigor de uma taxa mais elevada de IVA. Numa semana a procura por modelos portáteis de ar teve um crescimento de 407%, enquanto que a procura por modelos fixos cresceu 298%. “Globalmente, os equipamentos de climatização, onde se incluem também ventoinhas, registaram um crescimento de 227% nesse período”, indicam os dados do portal KuantoKusta referente à semana entre 26 de junho e 3 de julho, face ao período entre 19 a 25 de junho (numa altura que vigorava uma taxa de IVA mais baixa). “Mesmo em relação ao período homólogo de 2024, o aumento da procura foi notório: a procura por ares condicionados portáteis cresceu 440% e os fixos 286%”, diz o portal. “A entrada em vigor da nova taxa de IVA de 23% em equipamentos energéticos - que substituiu a taxa reduzida de 6% - provocou uma corrida por ares condicionados na última semana de junho”, salienta o portal. “Assistimos a uma aceleração muito significativa da procura na semana que antecedeu a subida do IVA destes artigos. O calor que se fez sentir durante o mês de junho também contribuiu para que os consumidores não hesitassem e antecipassem a compra de equipamentos”, disse a diretora de marketing do KuantoKusta, Liliana Azevedo. Mas mesmo com a mudança na taxa do IVA a procura por este tipo de equipamentos continuou elevada. “Comparando a atividade na plataforma de 1 a 8 de julho com os 7 dias anteriores (24 a 30 de junho), o KuantoKusta registou um aumento de 57% nas visitas à categoria de climatização”, diz o portal. “Mesmo com os preços a subirem, a procura continuou forte nos primeiros dias de julho. O destaque volta a ir para os modelos portáteis, que registaram um aumento da procura de 68%. É um reflexo da onda de calor”, acrescenta Liliana Azevedo. A nova taxa do IVA fez também subir o preço médio dos equipamentos. Analisando o top 10 de produtos mais populares do portal, os preços médios passaram de 369,06 euros para 416,80 euros entre as semanas de 24,30 de junho e 1,8 de julho, ou seja estes equipamentos ficaram mais caros em 47,74 euros. “Apenas dois dos dez modelos registaram uma ligeira descida de preço”, diz o KuantoKusta. “Nos modelos portáteis, o aumento foi mais contido: uma média de 12,36 euros no mesmo período. Neste segmento, só um produto do top 10 viu o seu preço médio baixar após a subida do IVA”, salienta o portal. “A conjugação entre a carga fiscal mais elevada e o aumento da procura numa altura crítica do verão, com vagas de calor muito intenso, deverá continuar a pressionar os preços. Além disso, muitos consumidores anteciparam as suas compras, o que poderá ter implicações nas vendas nas próximas semanas”, acrescenta Liliana Azevedo. Ruben Pires