De acordo com os TUB, a linha terá início no Largo da Estação, junto à estação ferroviária, passando por pontos-chave como a Rotunda Santos da Cunha, a Avenida Imaculada Conceição, a rotunda junto às piscinas e a Avenida João Paulo II, terminando no Hospital de Braga, junto à Rotunda 24 de julho, atravessando ainda o campus de Gualtar da Universidade do Minho. O contrato de conceção e construção foi lançado a 19 de maio. A linha terá uma extensão aproximada de seis quilómetros e incluirá 12 estações em cada sentido. Prevê-se que os autocarros comecem a circular em junho de 2026. O sistema BRT será servido por 12 autocarros eléctricos articulados, cada um com 18 metros de comprimento e capacidade para cerca de 130 passageiros. Os serviços serão efectuados de seis em seis minutos, com uma velocidade comercial estimada de 18 a 19 km/h. Nas principais estações terminais serão instalados pantógrafos que permitirão o carregamento oportuno dos veículos eléctricos. Cerca de 81% do percurso será efectuado numa via dedicada, sendo os restantes 19% em estradas partilhadas equipadas com sistemas de prioridade de sinais de trânsito para manter a eficiência. No seu terceiro ano, prevê-se que o sistema transporte mais de dois milhões de passageiros por ano e evite a emissão de mais de 430 toneladas de CO2. Os TUB destacam os benefícios ambientais e a sua contribuição para a melhoria da qualidade do ar, da saúde pública e da qualidade de vida, em linha com a crescente procura de soluções de transporte público e mobilidade urbana em Braga. O concurso público para a construção da Linha Vermelha do sistema BRT (Bus Rapid Transit) de Braga, que liga a estação ferroviária ao Hospital de Braga, passando pela Universidade do Minho, foi lançado com um investimento de 35 milhões de euros, anunciaram os Transportes Urbanos de Braga(TUB) no início desta semana. Por TPN/Lusa