Créditos: João Porfírio / Observador No entanto, o Ministro das Infraestruturas revela que existem duas hipóteses, quanto à realidade desta fábrica. João Galamba, Ministro das Infraestruturas, deu a garantia de que Portugal irá voltar a ter uma fábrica de comboios, na sequência do concurso de comprar de 117 automotoras para os serviços suburbanos e regionais prestados pela CP - Comboios de Portugal. "A CP vai reforçar a oferta com 117 novos comboios, garantindo, simultaneamente, uma nova fábrica em Portugal. Podemos dizer, com toda a confiança, que na pior das hipóteses teremos uma fábrica em Portugal", disse João Galamba aos deputados da Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas. "Na melhor das hipóteses, teremos uma fábrica melhor", acrescentou o ministro em resposta ao deputado do PS, Hugo Costa. A fábrica irá permitir a criação de até 1000 postos de trabalho. O processo de compra está prestes a ser finalizados, sendo que o concurso está avaliado em 819 milhões de euros. O consórcio franco-português Alstom/DST, os suíços da Stadler e os espanhóis da CAF. O concurso envolve 117 comboios, 62 dos quais são automotoras elétricas que serão destacadas para os serviços suburbanos da CP, as restantes 55 servirão para o serviço regional, substituindo as automotoras UTE 2240. No serviço suburbano, a Linha de Cascais será reforçada com 34 unidades, substituindo as composições das séries 3150 e 3250. 16 automotoras vão reforçar a linha de Sintra, Azambuja e Sado, sendo que haverá outras 12 destinadas a reforçar os serviços urbanos do Porto. A hipótese de encomendar mais 24 composições para a Grande Lisboa e outras 12 para a Grande Porto, também se encontra em "cima da mesa". O vencedor do concurso deverá ser anunciado até ao final do primeiro semestre, sendo que as primeiras unidades serão entregues em 2026. Saiba mais sobre Sociedade, clicando aqui. Créditos de imagem de destaque: Ricardo Gonçalves / Global Imagens [Additional Text]: No entanto, o Ministro das Infraestruturas revela que existem duas hipóteses, quanto à realidade desta fábrica. Bernardo Galante