As cidades inteligentes não se constroem apenas com sensores no espaço público ou gestão digital do tráfego. Começam muitas vezes dentro de casa, na forma como cada edifício passa a integrar tecnologias que tornam o consumo energético mais eficiente, reforçam a segurança e permitem uma gestão mais informada do dia a dia. As chamadas smart [...] As cidades inteligentes não se constroem apenas com sensores no espaço público ou gestão digital do tráfego. Começam muitas vezes dentro de casa, na forma como cada edifício passa a integrar tecnologias que tornam o consumo energético mais eficiente, reforçam a segurança e permitem uma gestão mais informada do dia a dia. As chamadas smart homes são hoje um dos pilares do ecossistema urbano digital. É neste contexto que a NOS tem vindo a desenvolver a sua solução Smart Home, instalada nos últimos dois anos em vários empreendimentos residenciais nacionais. A empresa entregou recentemente as primeiras casas já equipadas e a funcionar com o sistema, resultado de uma implementação que se tem acelerado desde 2024. A evolução mais recente passou pela integração de um videoporteiro no mesmo ecossistema tecnológico, permitindo que funções de segurança e controlo de acessos estejam concentradas numa só plataforma. Algumas destas implementações foram feitas inicialmente em andares modelo, permitindo aos promotores imobiliários demonstrar aos compradores como funciona na prática uma casa conectada. Segundo a NOS, estão atualmente mais de 3000 habitações em fase de projeto ou obra com esta tecnologia, distribuídas por 47 empreendimentos residenciais diferentes e em colaboração com vários promotores nacionais. A estratégia aponta para soluções que funcionam tanto em obra nova como em reabilitação, com foco em eficiência energética, automação e monitorização remota. Um dos próximos passos envolve uma parceria com a Patron Capital e a Habitat Invest, que prevê integrar a tecnologia Smart Home em cerca de 1600 futuras habitações. A primeira aplicação prática está prevista para 2026, no projeto Plátanos, em Cascais, um conjunto de 13 moradias orientadas para segmentos premium, onde a automação será integrada desde a fase de construção. Para 2026, está também planeada a abertura de um segundo showroom dedicado à solução Smart Home, desta vez no Porto, acompanhando o crescimento do mercado imobiliário na região. A implementação destas soluções mostra que a discussão sobre smart cities está a ganhar dimensão dentro do próprio setor residencial. Mais do que gadgets, estas ferramentas começam a ser vistas como infraestrutura essencial para melhorar eficiência energética, reforçar segurança, apoiar populações mais envelhecidas, reduzir consumos ou até preparar as casas para modelos de mobilidade elétrica mais integrados. 07 Dezembro 2025 12:0007 Dezembro 2025 12:00 SAPO