A startup norte-americana Vittori apresentou em Miami o primeiro hipercarro híbrido desenvolvido com apoio de inteligência artificial. Criado em parceria com a Pininfarina, o modelo promete 1110 cavalos de potência, produção limitada a 50 unidades e lançamento em 2026. A startup norte-americana Vittori apresentou em Miami o primeiro hipercarro híbrido desenvolvido com apoio de inteligência artificial. Criado em parceria com a Pininfarina, o modelo promete 1110 cavalos de potência, produção limitada a 50 unidades e lançamento em 2026. De acordo com a publicação Motor1, o automóvel é considerado pela Vittori como o primeiro "hipercarro com IA" do mundo, o modelo híbrido foi desenhado em colaboração com a Pininfarina e desenvolvido com o apoio tecnológico da Italtecnica. Ainda sem nome oficial, promete 1110 cavalos de potência, aceleração dos 0 aos 100 km/h em apenas 2,5 segundos, e uma produção limitada a 50 unidades a partir de 2026, em Itália. IA ao serviço da performance Apesar de a marca evitar o termo "inteligência artificial" na promoção do superdesportivo, é evidente que a tecnologia desempenhou um papel central no desenvolvimento do automóvel. A Vittori refere o uso de "tecnologia voltada para o futuro", expressão que se acredita abranger desde modelação assistida por IA até à otimização aerodinâmica e estrutural baseada em algoritmos generativos - ferramentas já exploradas em setores como a aviação e o design industrial. O design exterior, com clara inspiração no McLaren GT, destaca-se por uma grelha hexagonal e faróis ultrafinos, enquanto a traseira dramática apresenta quatro saídas de escape centrais e um difusor maciço, reforçado por detalhes em bronze que contrastam com a pintura azul-escura. O veículo tem dimensões semelhantes às de um Lamborghini Revuelto, combinando estética e agressividade num equilíbrio tipicamente italiano. No interior, a influência britânica mantém-se: um ecrã tátil vertical domina a consola central, ladeado por saídas de ventilação e um painel de instrumentos digital orientado para o condutor. O habitáculo separa de forma marcada o espaço do condutor e do passageiro, evocando o conceito de cockpit de competição. Potência híbrida de 1110 cavalos Sob o capot, o hipercarro combina um motor V12 de 6,8 litros com um motor elétrico dianteiro, desenvolvidos pela Italtecnica. O conjunto híbrido oferece tração integral e desempenho ao nível dos gigantes da categoria, como o Ferrari 812 Competizione e o Koenigsegg Jesko. A velocidade máxima ainda não foi revelada, mas a marca promete "valores dignos de um hipercarro". "O nosso sonho era criar um veículo bonito e veloz que evocasse emoção e uma sensação de conexão. Queríamos construir algo que parecesse um voo, uma escultura em movimento, um poder na ponta dos dedos." Resume Carlos Cruz, o fundador e CEO da Vittori, acerca da ambição do projeto. Atualmente, o primeiro protótipo já é funcional - um marco que coloca a Vittori à frente de várias startups concorrentes. O preço oficial ainda não foi divulgado, mas deverá ultrapassar o milhão de dólares, alinhando-se com o segmento mais exclusivo da indústria automóvel. O lançamento da Vittori ocorre num momento em que a inteligência artificial começa a penetrar no design automóvel, ainda de forma tímida. Fabricantes como a Alpine e a BMW já experimentam IA para acelerar processos criativos e prever o comportamento de materiais, mas nenhum projeto anterior integrou a tecnologia tão profundamente como este. Se a promessa da Vittori se concretizar, poderemos estar a assistir ao início de uma nova era na engenharia automóvel, onde a intuição humana e a inteligência artificial convergem para criar máquinas que são, simultaneamente, arte e algoritmo. De acordo com a publicação Motor1, o automóvel é considerado pela Vittori como o primeiro "hipercarro com IA" do mundo, o modelo híbrido foi desenhado em colaboração com a Pininfarina e desenvolvido com o apoio tecnológico da Italtecnica. Ainda sem nome oficial, promete 1110 cavalos de potência, aceleração dos 0 aos 100 km/h em apenas 2,5 segundos, e uma produção limitada a 50 unidades a partir de 2026, em Itália. IA ao serviço da performance Apesar de a marca evitar o termo "inteligência artificial" na promoção do superdesportivo, é evidente que a tecnologia desempenhou um papel central no desenvolvimento do automóvel. A Vittori refere o uso de "tecnologia voltada para o futuro", expressão que se acredita abranger desde modelação assistida por IA até à otimização aerodinâmica e estrutural baseada em algoritmos generativos - ferramentas já exploradas em setores como a aviação e o design industrial. AD AD O design exterior, com clara inspiração no McLaren GT, destaca-se por uma grelha hexagonal e faróis ultrafinos, enquanto a traseira dramática apresenta quatro saídas de escape centrais e um difusor maciço, reforçado por detalhes em bronze que contrastam com a pintura azul-escura. O veículo tem dimensões semelhantes às de um Lamborghini Revuelto, combinando estética e agressividade num equilíbrio tipicamente italiano. No interior, a influência britânica mantém-se: um ecrã tátil vertical domina a consola central, ladeado por saídas de ventilação e um painel de instrumentos digital orientado para o condutor. O habitáculo separa de forma marcada o espaço do condutor e do passageiro, evocando o conceito de cockpit de competição. AD AD Potência híbrida de 1110 cavalos Sob o capot, o hipercarro combina um motor V12 de 6,8 litros com um motor elétrico dianteiro, desenvolvidos pela Italtecnica. O conjunto híbrido oferece tração integral e desempenho ao nível dos gigantes da categoria, como o Ferrari 812 Competizione e o Koenigsegg Jesko. A velocidade máxima ainda não foi revelada, mas a marca promete "valores dignos de um hipercarro". "O nosso sonho era criar um veículo bonito e veloz que evocasse emoção e uma sensação de conexão. Queríamos construir algo que parecesse um voo, uma escultura em movimento, um poder na ponta dos dedos." Resume Carlos Cruz, o fundador e CEO da Vittori, acerca da ambição do projeto. Atualmente, o primeiro protótipo já é funcional - um marco que coloca a Vittori à frente de várias startups concorrentes. O preço oficial ainda não foi divulgado, mas deverá ultrapassar o milhão de dólares, alinhando-se com o segmento mais exclusivo da indústria automóvel. AD AD O lançamento da Vittori ocorre num momento em que a inteligência artificial começa a penetrar no design automóvel, ainda de forma tímida. Fabricantes como a Alpine e a BMW já experimentam IA para acelerar processos criativos e prever o comportamento de materiais, mas nenhum projeto anterior integrou a tecnologia tão profundamente como este. Se a promessa da Vittori se concretizar, poderemos estar a assistir ao início de uma nova era na engenharia automóvel, onde a intuição humana e a inteligência artificial convergem para criar máquinas que são, simultaneamente, arte e algoritmo. [Additional Text]: https://asset.skoiy.com/tbowjqdgqpxirbte/o7ihtwdnidz8.jpg https://asset.skoiy.com/tbowjqdgqpxirbte/tee7j5fmjh4r.jpg Fernando Marques